“Um maior número de fiscais irá inibir a sonegação fiscal, um problema histórico num país com a nossa dimensão territorial e onde estão 2.600 cidades mineradoras”, afirmou o presidente da Amig, José Fernando Aparecido de Oliveira, também prefeito de Conceição do Mato Dentro. Um relatório da Controladoria Geral da União (CGU) denunciou a evasão fiscal de cifras bilionárias devidas pelas mineradoras. Pela avaliação da CGU, apenas 4,4% dos valores devidos pelas mineradoras foram recolhidos aos cofres públicos, aos quais não chegaram outros R$ 8,5 bilhões. Os servidores municipais, agora dedicados à fiscalização das mineradoras, concluíram sua formação técnica em 6 de dezembro. Se forem confirmados os números revelados pelo relatório da CGU, o Ministério Público e o Judiciário terão muito para colaborar com suas ações.