O governador Romeu Zema tem afirmado que, para se reparar o processo de sucateamento imposto à Cemig por obra de governos passados, a concessionária vai vender sua participação nas hidrelétricas de Santo Antônio e de Belo Monte, ambas localizadas no Norte do Brasil e que representam, na análise de especialistas do mercado financeiro e de eletrificação, péssimos negócios para a estatal mineira. Nenhuma das duas deposita um centavo de lucro no caixa da Cemig, conforme sempre disse o próprio governador Zema. Além da alienação da participação da Cemig nesses projetos, Zema fala ainda na venda da parte restante que a Cemig detém na Renova, outro lamentável investimento, e na Taesa, essa, sim, a chamada “cereja do bolo” pelos mesmos analistas que avaliaram as participações anteriormente citadas. Seria bem-vista pelos mineiros uma investigação paralela à CPI da Cemig que apurasse as razões que levaram a empresa a tamanha aventura, em sacrifício do patrimônio de Minas Gerais. Não é possível que os mineiros sejam eternamente poupados de conhecer tal realidade.
Desinvestimento
O governador Romeu Zema tem afirmado que precisa reparar o processo de sucateamento imposto à Cemig por obra de governos passados
PUBLICIDADE