A Gerdau Açominas reagiu à nota publicada nessa coluna sobre o inconformismo da população da cidade de Moeda às suas atividades como mineradora, esclarecendo que não minera na cidade, mas na vizinha Itabirito, na Mina de Várzea do Lopes, acrescentando que tal exploração não gera impactos de natureza ambiental e, tampouco, à qualidade da água captada naquela região, para abastecimento e dessedentação humana. Disse ainda que a Gerdau é uma empresa com 120 anos de existência.

Em nenhum momento a coluna disse o contrário, mas registrou que, no próximo dia 31 de julho, às 10h acontecerá uma concentração em Moeda, organizada por lideranças locais, contra a possibilidade de que a Gerdau avance com suas atividades sobre a cidade.

No mesmo ato, será registrado pelas mesmas lideranças o pedido de providências das autoridades públicas sobre a invasão dos limites de Moeda pela Gerdau, com a devida comprovação técnica dessa impropriedade.

O movimento protestará também contra a outorga renovada pelo Igam de consumo de água, que permite à Gerdau o rebaixamento do lençol freático da região em 624 m³ por hora até 2026.