Nesse último fim de semana foi amplamente divulgado que o Ministério da Economia praticamente negou a proposta do RRF formalizada pelo Rio de Janeiro, classificando-a como baseada em “premissas técnicas frágeis”. Esse conceito certamente será transformado em carimbo para ser impresso em RRF que vier a ser oferecido por qualquer Estado brasileiro. Certamente o Rio de Janeiro vai recorrer dessa posição da União para seguir dentro do que propôs e, assim, evitar um eventual confisco de suas disponibilidades de caixa, hoje já comprometidas com a manutenção da máquina pública. O programa do governo federal é da lavra do economista Mansueto Almeida, ex-secretário do Tesouro no governo Bolsonaro e que atualmente integra o time do Banco BTG. Goiás e Rio Grande do Sul são os Estados que, a exemplo do Rio, não deverão sustentar as condições com as quais se comprometeram anteriormente.