Duas atividades que evoluíram muito nos últimos tempos no Brasil foram as relações dos cidadãos comuns com os agentes financeiros e com as operadoras de telefonia. Essas mesmas duas atividades, sozinhas, dominam mais de 90% das reclamações resultantes do mau atendimento aos seus clientes, da usurpação de informações e cadastros digitais, da não entrega dos serviços que vendem. O problema é que trocar de fornecedor, em particular no caso de operadora de telefonia e de internet, é sempre excessivamente operoso, e o usuário vai cair na mesma realidade: ao primeiro defeito, o atendimento é sofrível. Um cliente da Vivo há uma semana espera pelos técnicos da empresa para que essa repare um cabo rompido por um ônibus na rua Sette Câmara, em BH. Isso é só um exemplo. Contra o mau serviço dessas operadoras e o abuso dos bancos, no Brasil, se faz pouco ou nada: nem Procon, nem Cade, nem governos, nem quaisquer outros órgãos de regulação.
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Cliente da VIVO há uma semana espera pelos técnicos da empresa para que essa repare um cabo rompido por um ônibus na rua Sette Câmara, em BH
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