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Albanos vai produzir 500 mil litros de cerveja por mês a partir de 2023
Rodrigo Ferraz é diretor do Grupo Albanos, que tem a fábrica de cerveja artesanal em Nova Lima, Hub Cervejeiro e Bar Albanos em Belo Horizonte
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O Grupo Albanos fez 25 anos, e a fábrica em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, tem um planejamento para atingir uma capacidade de produção de 500 mil litros de cerveja artesanal por mês em dois anos. Como isso será possível? Para a cervejaria artesanal ter um bom retorno, ela precisa ter volume. E estamos nesse caminho. Estamos dobrando a capacidade a cada ano. Fizemos esse plano de investimentos porque, mesmo com a pandemia, estamos aumentando a produção a cada mês. Então, fizemos esse plano de investimento para chegar a esse patamar de 500 mil litros daqui a dois anos.
Vocês já estão fazendo investimentos desde 2020 ou eles se iniciaram neste ano? Estamos investindo em torno de R$ 6 milhões a R$ 7 milhões. Começamos a investir no segundo semestre de 2020, nós já ampliamos a produção. Em 2021, em julho, teremos a produção praticamente dobrada e para 2023 faremos, mais uma vez, a ampliação. Isso passa por investimentos em maquinário, desde tanques até equipamentos modernos que facilitam a produção, e também numa estrutura de logística para ter melhor distribuição. Também é preciso investir em estrutura de marketing para ter melhor comunicação com o nosso público. Esse investimento se desdobra em vários segmentos tanto na fábrica do Jardim Canadá quanto no Hub Cervejeiro, no bairro Sion, em Belo Horizonte.
Atualmente, qual é a produção do Grupo Albanos? E ela vai para quantos litros de cerveja artesanal por mês ainda neste ano? Hoje, estamos praticamente esgotados. Estamos produzindo entre 120 mil e 150 mil litros por mês, que é uma produção de destaque, é um volume considerável. Agora, em julho, vamos para uma produção em torno de 250 mil a 280 mil litros de cerveja por mês.
A fábrica Albanos, no bairro Jardim Canadá, em Nova Lima, tem espaço para novas expansões ou você já precisa pensar num outro imóvel? Nesse espaço que temos, vamos até a produção de 500 mil litros por mês. A partir desse ponto, temos que procurar outro imóvel, um novo local. A partir de uma produção maior, temos a possibilidade de fazer um planejamento para já avaliar uma produção de 500 mil a 2 milhões de litros (por mês) e, então, fazer um planejamento mais assertivo e que todo ano poderá vir aumentando a sua capacidade. Então, a gente espera que, quando for para esse novo imóvel, a gente possa fazer um planejamento para os próximos cinco anos, que seria a partir de 2023 até 2028.
Mas este seria o seu plano a partir de 2023, já começar a pensar nessa produção? Foi uma boa surpresa para nós a receptividade da marca e dos nossos produtos. O mercado da cervejaria artesanal em Minas Gerais e no Brasil tem grande potencial. Nós não estamos no interior de Minas, não fomos ainda para São Paulo e Rio de Janeiro, não fomos para Brasília. Estamos apenas em duas redes de supermercados do Espírito Santo. Temos potencial muito grande de crescimento.
Em quantos pontos de venda a marca Albanos está atualmente e em quantos pontos de venda é possível a marca estar mantendo a qualidade de uma cerveja artesanal? Em 2019 estávamos em torno de 150 pontos de venda e já estamos em quase 500 pontos de venda. Existe mercado, apenas em Belo Horizonte, para 2.000, 3.000 (pontos de venda). É importante que, ao mesmo tempo em que existe a expansão, haja uma preocupação na manutenção da excelência e da qualidade dos produtos. Tanto que investimentos em equipamentos de ponta para ter uma estabilidade do produto.
A Albanos tem 50 rótulos. Dá para aumentar isso ou já é um bom número para uma cerveja artesanal? A característica da cerveja artesanal é oferecer para o público a diversidade: novos estilos, novos sabores. Em cerca de quase dois anos chegamos a produzir 50 tipos de cerveja, alguns foram sazonais. É um número considerável. A gente quer manter a excelência de um volume maior, mas sempre lançando coisas novas. Lançamos uma cerveja comemorativa aos 300 anos de Minas Gerais e aos 25 anos do Albanos, que é uma cerveja que leva doce de leite. Fizemos todo um trabalho de pesquisa. Fomos a Mariana, que é considerada a primeira cidade do Estado, referência de Minas Gerais. Fizemos uma pesquisa e trouxemos o doce de leite como um elemento-símbolo de Minas Gerais. Então, é uma nova cerveja, que acabamos de lançar agora. Estamos sempre tentando estar na vanguarda mas ao mesmo tempo tendo volume considerável para ter uma diminuição dos seus custos de uma maneira mais eficiente.
Na geração de empregos, tanto na fábrica, em Nova Lima, quanto no Hub Cervejeiro, no bairro Sion, e no Bar Albanos, no bairro Lourdes, em Belo Horizonte, quantos empregos você gera atualmente, dá para aumentar esse o volume? A cervejaria artesanal tem a capacidade de gerar um grande número de empregos comparada a uma grande fábrica de cerveja. Então, hoje estamos falando de cerca de 80 funcionários. Se pegar uma fábrica grande, de um grande grupo, eles mantêm em torno desse número e um investimento muito menor. Daqui para a frente eu não devo aumentar tão exponencialmente, mas, sim, vamos aumentando aos poucos, porque essas mesmas 80 pessoas conseguem produzir um volume maior de cerveja. Mas temos que aumentar o pessoal no marketing, tem que aumentar na logística, e por aí vai. Mas, concentradas na fábrica, é um número (de colaboradores) com que eu consigo produzir um volume considerável de cerveja.
O cliente pode esperar muito mais do Hub Cervejeiro e do Bar Albanos, em Belo Horizonte? Temos uma campanha. Fomos muito discretos nas comemorações dos 25 anos do Grupo Albanos em respeito ao momento que estamos vivendo da pandemia. Mas nosso tema comemorativo, nosso jargão, é exatamente: “Albanos, sempre mais”. Que venham mais 25 anos, que venham mais 50. Mais excelência. A gente sempre tem essa característica da coletividade, de ser uma cervejaria legal, desse capitalismo consciente. Temos várias iniciativas de responsabilidade social e campanhas de conscientização do consumo de bebida.
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