Paulo César de Oliveira

Um ministro competente

Trabalho de Bento Albuquerque é fundamental para o país


Publicado em 03 de dezembro de 2019 | 03:00
 
 
 
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Tirar as travas que impedem o país de implementar um ritmo de crescimento compatível com as necessidades de sua população é, não tenham dúvidas, o maior desafio do governo Bolsonaro e também das gestões estaduais. São travas físicas – a falta de infraestrutura em setores importantes – e legais, resultado de leis e regulamentações superadas, que se perderam no tempo, embora algumas, nem todas, tenham tido importância para o país. Um dos ministérios que mais ressentem as limitações impostas pelas regulamentações legais é o de Minas e Energia, que cuida de dois setores estratégicos para o país: exploração mineral e oferta de energia.

As limitações legais têm impedido que o Brasil amplie a exploração de suas riquezas e aumente a oferta de energia em todas as regiões com menor custo, de forma a estimular investimentos em todos os setores da economia. Vencer os obstáculos, modernizar a regulamentação e fazer deslanchar as atividades minerárias e de produção de energia são os desafios do ministro Bento de Albuquerque, hoje um dos nomes mais importantes da equipe do governo Bolsonaro.

Albuquerque, um almirante de esquadra, é um iniciante na política, escolhido para o ministério por sua capacidade técnica e de gestão. Em Belo Horizonte, quando fez uma palestra no Conexão Empresarial, revelou que não conhecia pessoalmente o presidente Bolsonaro quando foi convidado por ele para ocupar a pasta, com carta branca para escolher seus auxiliares. Albuquerque não esconde que sentiu “um friozinho na barriga” com o convite e que aceitou o desafio por acreditar nos propósitos do presidente.

Firme em suas convicções, o ministro tem trabalhado de forma transparente, buscando o entendimento em torno de temas polêmicos, como a liberação da atividade minerária em terras indígenas e a priorização da produção de energia por meio de usinas nucleares. Albuquerque é um entusiasta da retomada das obras da usina de Angra 3, cujo edital deve ser lançado no ano que vem, por entender que o país não pode prescindir da produção desse tipo de energia por dominar plenamente a tecnologia de geração e pela segurança das duas outras usinas que já opera.

O ministro tem agido com firmeza em defesa dos projetos de sua pasta, evitando, no entanto, o discurso radical, comportamento que tem sido uma das razões dos avanços que tem obtido junto à sociedade e à classe política.

O sucesso do trabalho do ministro Bento Albuquerque é fundamental para a economia brasileira. A pasta dele é encarregada da gestão da política minerária do país, um dos setores responsáveis pelo ótimo desempenho de nossas exportações e que tem ainda a responsabilidade de garantir ao Brasil a energia, de diferentes fontes, para impulsionar a sua atividade econômica. Desse trabalho depende o sucesso da maioria dos governos estaduais, daí a importância da política, que o ministro implantou, de diálogo com todos os níveis de Poder e, em especial, com a sociedade. Isso explica, com certeza, a influência e o prestígio de Bento Albuquerque na equipe do presidente.

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