Lições forçadas
Se a pandemia trouxe algo de positivo foi a educação higiênica para muita gente e suas atividades profissionais. Algumas, felizmente, vieram para ficar. As máscaras podem cair, mas o álcool em gel, como deveria ser, mesmo antes da pandemia, será para sempre obrigatório. Não só em bares e restaurantes, como também entre os ambulantes. Na praia então, nunca se via higienização de mãos, etc.
Lições indecentes
Vale lembrar que o Brasil tem enorme déficit sanitário e, consequente, insalubridade nas classes sociais mais baixas. Segundo o BRK Ambiental, quase 35 milhões de pessoas não têm acesso à água tratada, 100 milhões vivem sem coleta de esgotos (47,6% da população) e apenas 46% dos esgotos são tratados. Mais dificuldade na prevenção de doenças e altos índices de poluição. O coronavírus mudou hábito destes menos favorecidos? Parte deles é mão de obra nos centros urbanos.
Lições obrigatórias
Aconteceu em festa de casamento no Jardim Canadá, Nova Lima. Os convidados foram “intimados” a fazer teste do coronavírus. A opção era dirigir-se a um laboratório ou fazê-lo na recepção da cerimônia. Cumprido, antecipadamente, o protocolo, convidado e esposa dirigiram-se à recepção certos de ali encontrarem o carimbo-passaporte.
Lições absurdas
Já na porta, o constrangimento: o convidado estava “positivado”! Notícia desagradável à parte, até outra “saia justa”, submeter-se a um novo teste e esperar a confirmação do laudo. Laudo “negativado” com pedido de desculpas do laboratorista presente que justificou erro do laboratório. Mais uma história para aumentar o rol de descontentes e a guerra de versões.
Cigarra de verão
Maria Caruso, bailarina e coreógrafa americana, estará em Belo Horizonte, dia 29, às 20h, com belo espetáculo, no Teatro Sesiminas. O espetáculo “Metamorphosis”, que esteve em cartaz na Broadway, Nova York, até dezembro, por sete meses, está em turnê mundial. Já passou por Portugal, Espanha, Inglaterra, Itália e agora, Brasil.
Samsa Flexor
O Museu de Arte Moderna de São Paulo recebe exposição de pintura “Samson Flexor: Além do Moderno” do dia 22 de janeiro ao 26 de junho. Linguagem abstracionista e temas que transitam entre o etéreo e o corporal. O pintor é reconhecido como pioneiro da tendência abstrata no Brasil.
Gregor Flexor
Segundo a curadora Kiki Mazzucchelli, "é a primeira exposição que tem como foco o desenvolvimento da obra de Flexor a partir de 1957, quando passa a rejeitar as formas estáticas em pinturas onde gradualmente predominam o gesto, a opacidade e a transparência”.