Muito é muito pouco para Luciana Matosinhos Ribeiro. Mãe, esposa, fotógrafa, ela é sócia-proprietária de A Safe-ATM (blindadora de carros) e da VelAir Escola de Aviação. Mais? Ela ainda doa seu tempo, amor e talento ao voluntariado. Um exemplo? Ganha e distribui fraldas geriátricas nos asilos. Todos saem ganhando. E vêm aí as palestras para ajudar as pessoas a serem felizes com elas mesmas.
Lu, para começar, reza na cartilha de “minha família, minha vida, meu tesouro”?
Sim, além de muito trabalho, eu, Luciana Matosinhos Ribeiro, sou mãe e esposa. Minha família, minha força, minha inspiração.
Quais eram teus sonhos? Realizáveis ou realizados?
Meu grande sonho desde a infância era e continua sendo conhecer o mundo todo, e aos poucos estou conseguindo realizá-lo. Uma frase que sempre uso: “Somos do tamanho dos nossos sonhos”.
Pessoal, espiritual e profissionalmente?
Estou na melhor fase da minha vida. Acabei de completar 40 anos e estou completamente realizada pessoalmente, espiritualmente e profissionalmente.
Blindar carros não é sinônimo de tristeza, prisão?
O mercado da blindagem no Brasil cresceu assustadoramente nos últimos anos, por isso entrei na sociedade da Safe-ATM, mas é lógico que preferiria cem mil vezes morar em um país seguro. Isso seria o sonho de todo brasileiro.
Muito melhor é a escola de aviação, liberdade, certo?
A escola de aviação tem o ambiente supergostoso. É muito gratificante ver os alunos se tornando pilotos profissionais.
Apaixonada por arte. O que pensa sobre o tratamento que a arte tem no Brasil, como o recente incêndio no Museu Nacional?
Sempre fui uma apaixonada pelo mundo das artes e da fotografia. A arte no Brasil ainda não é considerada uma riqueza cultural como nos outros países. Uma população sem cultura nunca vai entender o verdadeiro valor das artes. Com a destruição do Museu Nacional, uma parte imensurável da nossa história foi perdida.
Gosta apenas de viajar ou também viveria fora deste Brasil?
Eu amo viajar e fotografar este mundo todo. Já morei quatro anos nos Estados Unidos, quando estudante, e, com certeza, moraria em vários outros países. Adoro conhecer pessoas e culturas diferentes.
Já fotografou em quantos países?
Para ser exata, já fotorafei 43 países... E isso é apenas o começo. Adoro fotografar lugares inusitados e de beleza intocada.
E o estúdio de fotografia?
Instrumento ou resultado do trabalho autoral? Meu estúdio fotográfico foi meu trabalho exclusivo por dez anos. Já fotografei de tudo um pouco. Agora estou com um projeto autoral. Quero fazer uma exposição bem bacana com meu acervo de fotos e minhas pinturas.
Guardamos o melhor para o fim: tua fé e espiritualidade.
Minha melhor parte também, confesso. Desde muito nova eu faço tratamentos espirituais nas pessoas. Hoje tenho um consultório para ajudar todas as pessoas que me procuram. É um trabalho voluntário.