Se encontrar na profissão não é tarefa fácil, certo? No esporte, não é diferente. Como é cada vez mais competitivo e dinâmico, quem para de evoluir é automaticamente excluído do processo. O biotipo é uma característica que conta muito em termos de perspectiva de sucesso, mas não é uma regra.
Olha para mim: baixinho para o padrão de atleta de vôlei, pernas e braços curtos, não sou o mais forte nem o mais rápido e tenho muito orgulho do meu currículo. A terra de gigantes é o meu mundo.
Muitos atletas mudam de posição ao longo da carreira para se adaptar principalmente quando ainda estão nas categorias de base. Habilidades específicas ou a falta delas podem mudar o rumo de uma carreira. Técnicos também influenciam, identificando talvez um futuro promissor em uma outra posição. Não é raro se aventurar em outra posição para atender a deficiência do time, desenvolver e permanecer.
Eu fui levantador antes de receber o primeiro e importante não na minha carreira. Dispensado e sem rumo, fui convidado a retornar em outra posição na qual tenho sido muito feliz. Aceitei o desafio para realizar um sonho, que era ser atleta profissional. Confesso que não era a posição dos sonhos mas possibilitou chegar onde eu nunca imaginei chegar. Aprendi a gostar do que não gostava e fazer por falta de opção. As pessoas certas nas horas certas, uma pitada de sorte e muita dedicação.
O que me motivou a escrever sobre as mudanças nessa semana se resume em uma frase: quem faz tudo não faz nada bem feito. Não importa o seu esporte ou a sua profissão, foco é tudo!