Um número diz muito para você? Prefere par ou ímpar? Por trás de cada número tem uma história. Já parou para pensar nisso?
Usei a número 1 por muitos anos na minha vida. Duas particularidades podem ser observadas na primeira escolha. Quem está chegando em um grupo não tem muitas opções e, vale a ressalva, saber chegar é importante. Geralmente, o time já tem um grupo montado e temos poucas opções. O vôlei também limita a escolha dos números entre 1 e 18. Escolher o que “sobrou” é tarefa difícil.
Quando cheguei na categoria infantil o número 1 estava disponível. Gosto de número ímpar, remete a ser primeiro, ser campeão e era a camisa de um atleta que admirava e me espelhei por bastante tempo, o levantador do Fiat Minas, Urbaninho.
Carreguei por muitos anos essa camisa e fui muito feliz, mas quando cheguei ao Sada Cruzeiro a “minha” 1 era de outro atleta. Em respeito a ele e na minha condição de recém-contratado, decidi escolher outro número. Escolher outro número também foi uma maneira de iniciar um novo ciclo.
Escolhi o 17, número ímpar, imponente e também o número de um atleta que admiro e tive o prazer de jogar junto, o levantador Ricardinho.
Com a 17 fui tão feliz que ele deixou de ser um número na camisa e virou tatuagem. Levo como um amuleto mesmo sabendo que número nenhum faria diferença sem suor, dedicação e paixão.
A próxima etapa sugere um novo número. Alguém arrisca um palpite?