Em meio a pandemia do corona vírus uma importante decisão foi tomada em duas reuniões distintas entre atletas e Confederação Brasileira de Vôlei. A primeira, presencial entre clubes e comissão de atletas, gerou muita discussão e tornou-se pública pela insatisfação e manifestação por parte de algumas das atletas mais influentes e vencedoras na atualidade. Chamou atenção e gerou descontentamento o fato da exclusão de dois votos preciosos enviados por e-mail que não foram contabilizados, o estopim para a reunião presencial cair na rede social.
Uma nova reunião foi agendada, seguindo a mesma pauta e precauções devido à gravidade do inimigo invisível que ronda a nossa vida atual conhecido também como coronavírus. Desta vez os votos foram virtuais, todos contabilizados. Para a felicidade das atletas o ranqueamento não existirá na próxima temporada.
Foram 27 anos com discussões acaloradas na tentativa de buscar o equilíbrio da competição. Por 7 votos a 4, os clubes decidiram pela extinção do sistema de pontuação, que mantinha 10 jogadoras com a pontuação de 7 pontos e cada time só poderia ter duas atletas com a pontuação máxima em seu elenco por temporada.
Em segundo plano, mas não menos importante, também foi votado o número de estrangeiras para o ano que vem. Ficou acordado por 6 votos a 5 que três atletas estrangeiras poderão ser contratadas por cada time, desde que não sejam da mesma nacionalidade.
O que foi decidido protege as atletas brasileiras e não deixa a Superliga carente de bons nomes internacionais. Uma conquista importante que irá preservar nossas atletas no país e aumentará a disputa no mercado nacional. Resta saber quem terá bala na agulha para contratar.