Masculino e feminino mantiveram o número de equipes para a próxima Superliga, o que é sensacional diante do cenário.
Aperta daqui, negocia ali, e finalmente saiu o anúncio com uma previsão: o início do maior campeonato do Brasil será em novembro.
Algumas equipes já estavam se preparando, outras estão se apresentando. Cada uma tentando contornar o distanciamento social para sair da inércia e dar vida ao time.
Fato relevante é que um dos times que está na disputa neste ano acordou com os atletas que começará a pagar em janeiro. Agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro trabalhando sem salário.
Será um ano de “sobrevivência” para a grande maioria. O lado positivo é que o projeto começou organizado e estava encaminhado quando o mundo virou de cabeça para baixo com a pandemia. É importante frisar que quem está no projeto aceitou o acordo e foi informado antes de começar a temporada.
Isso mostra coerência e desejo de honrar com os compromissos. Nunca imaginei presenciar esse tipo de situação e não condeno a maneira encontrada. Pelo contrário. Torço para projetos humildes e honestos decolarem, e, em um futuro próximo, se orgulharem do que foi construído com verdade.