Aí vem a segunda edição da Copa Libertadores de vôlei masculino! Tenho certeza de que a maioria absoluta nunca ouviu falar dessa competição. Quais são os times, onde serão os jogos, o que credencia uma equipe a participar desse campeonato? E a forma de disputa? O campeão joga o Mundial, o Sul-Americano?
Eu, que sou atleta, tenho que pesquisar para responder tudo. Imaginem vocês. É um campeonato que tem tudo para dar certo e ser mais competitivo do que o Sul-Americano. Para o vôlei decolar, é necessário padronizar as competições, o torcedor tem que saber quando começa e quando termina, qual é a importância de cada um, as formas de disputa e por aí vai. Planejamento para facilitar o entendimento de quem “compra” o vôlei é uma sugestão para fidelizar espectadores e crescer em todos os sentidos. Todo mundo sabe quando começa a NBA, por exemplo, o calendário do tênis e a Fórmula 1. Temos bons exemplos para aprender e evoluir.
Partiram do zero
Mas, Serginho, esses campeonatos têm 1 milhão de patrocinadores, 2 bilhões de espectadores e blá-blá-blá e blá-blá-blá. Eu sei! Para chegar aos incríveis números atuais, eles partiram do zero, não nasceram estruturados e formatados para dar certo. Bom seria se fosse receita de bolo. Escrever é muito mais fácil do que executar. Não entenda como uma crítica negativa. Nesse barco do voleibol, eu também sou tripulante.
Na argentina
Voltando à Copa Libertadores de vôlei, a edição de 2020 contará com a participação do Bolivar, atual campeão da Libertadores e campeão argentino; o Obras de San Juan, vice argentino e sul-americano; e o Ciudad Voley, sem justificativa, provavelmente convidado.
As equipes brasileiras em ação serão o Sesc (RJ), vice no ano passado; o Sesi (SP), terceiro colocado em 2019; e o Minas Tênis Clube, como clube convidado.
O campeonato será realizado entre os dias 28 de janeiro e 1 de fevereiro, em Buenos Aires, na Argentina. Você deve estar confuso se perguntando sobre Sada Cruzeiro e Taubaté. Acertei? Te conto na semana que vem!