Apesar de não haver registros da prática de corrida de cavalos no antigo arraial, na planta geral da Nova Capital, aprovada em abril de 1895, havia uma área reservada a um hipódromo. Nenhuma outra área esportiva foi contemplada no projeto. Mesmo assim, até a transferência da capital mineira de Ouro Preto para Belo Horizonte, em dezembro de 1897, nada foi feito no local indicado.
Em janeiro de 1898, segundo o livro "Notas Cronológicas de Belo Horizonte - 1711 a 1930", houve a "primeira tentativa para a criação de um hipódromo. Não obstante a aclamação da diretoria provisória e das diferentes comissões, a idéia não vingou".
Em agosto de 1900, começou a preparação do terreno para a construção do hipódromo na área prevista inicialmente, na zona suburbana, na região oeste da cidade. Mas apenas em maio de 1902 "a prefeitura firmou um contrato com o coronel João Alfredo Atayde para a construção de um prado de corridas, no local indicado na planta geral da cidade", e que deu origem ao nome do bairro Prado, na zona oeste da cidade.
Em 1905, a prefeitura liberou para a Companhia Anônima Derby Mineiro a concessão, por 25 anos, dos terrenos necessários para a construção da pista, arquibancadas e demais dependências. À mesma empresa foi liberado o privilégio de construir e explorar, por 15 anos, uma linha de bondes de tração animal, que iria ligar o final da linha de bondes elétricos ao hipódromo.
A inauguração do Prado Mineiro, em julho de 1906, aconteceu com a presença de todos os membros do governo. O primeiro páreo foi vencido pelo cavalo Almirante, pilotado pelo jóquei Francisco Malta. Em 1909, também segundo o livro Notas Cronológicas de Belo Horizonte, o Prado Mineiro foi palco de uma corrida diferente, que "despertou viva curiosidade". No páreo, um corredor, um cavalo de corridas e um ciclista, cabendo ao primeiro dar 15 voltas e aos outros dois, 30.Venceu o corredor.
- Pampulha
- Artigo
Prado Mineiro
hipódromo foi a única área esportiva prevista no projeto da nova capital
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