A eleição de Rodrigo Pacheco (DEM) à presidência do Senado, 44 anos após o último mineiro – Magalhães Pinto, da Arena – ter ocupado o posto, e uma crescente projeção nos últimos meses do prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) reacendem um debate que andava meio esquecido: o do protagonismo dos políticos mineiros no cenário nacional.
Em mais de 130 anos de República, não faltaram momentos em que líderes mineiros desempenharam papéis de peso no jogo político nacional. Isso contribuiu para a formação do imaginário da mineiridade, que atribui aos mineiros certas qualidades – moderação, apego à liberdade, timidez e determinação – que os tornariam lideranças quase inatas.
Neste episódio, Cláudia Viscardi, professora titular do programa de pós-graduação em história da Universidade Federal de Juiz de Fora, ajuda a entender o imaginário da mineiridade e a atuação política efetiva das lideranças estaduais no cenário brasileiro, além do lugar que ambos ocupam atualmente. Ao lado de Rodrigo Patto Sá Motta, ela é autora do capítulo “Minas, a mineiridade e o quadro político nacional” do livro “Orbe e encruzilhada - Minas Gerais 300 anos”, lançado no final do ano passado pela editora UFMG.
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