O escritor e ex-BBB Adrilles Jorge avalia a possibilidade de ser candidato a deputado federal pelo PTB de São Paulo. A decisão foi tomada após ter sido demitido da Jovem Pan, na última quarta-feira (9), após ter feito um gesto associado à saudação nazista "sieg heil" ao final de um programa. Ele nega que tenha feito o gesto com essa intenção e alega que era apenas um “tchau” para os espectadores.
Adrilles Jorge confirmou à reportagem que a candidatura para a Câmara dos Deputados “é um caso em estudo”. Nos últimos dias, ele iniciou conversas com o PTB, partido que apoia o presidente Jair Bolsonaro e vem tentando atrair quadros conservadores para as eleições.
À imprensa, o presidente do diretório do partido em São Paulo, Otávio Fakhoury, disse que a conversa ainda é ‘informal’ e que o ex-comentarista "se encaixa no perfil para candidatos" que a legenda quer lançar nas eleições de outubro.
No episódio envolvendo o gesto associado ao nazismo, Adrilles foi defendido por aliados do presidente Jair Bolsonaro, como os deputados Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Bia Kicis (PSL-DF) e o secretário de Cultura, Mário Frias.
Participante da 15ª edição do Big Brother Brasil, em 2016, Adrilles Jorge acumula outras polêmicas. Quando esteve confinado no programa, ele foi acusado de racismo contra outro participante e de assédio moral a uma mulher. Já como comentarista da Jovem Pan, disse que no período da escravidão, mulheres negras nunca foram estupradas, mas apenas “namoravam os brancos”.
Mais recentemente, foi acusado de homofobia após comentar sobre a postura de Tiago Abravanel, participante da atual edição do BBB. “Vão me chamar de homofóbico, mas dane-se. O Tiago tá muito gay. Ele não era tão gay assim”.
O TEMPO agora está em Brasília. Acesse a capa especial da capital federal para acompanhar as notícias dos Três Poderes