Uma empresária de Centralina, no Triângulo, foi acionada na Justiça Federal por receber ilegalmente, segundo o Ministério Público Federal (MPF) o “Bolsa Família”. Recebem o benefício famílias com renda de até R$ 140 mensais.
No caso dela, ao fazer o cadastro, ela não informou o salário do marido, que recebia R$ 2,5 mil. Para receber o benefício, é considerado a renda familiar, não individual. Para o MPF, ela recebeu R$ 2,8 mil ilegalmente entre 2011 e 2014.
“Nas investigações constatou-se que a fraude não ocorreu em razão de ela ostentar a qualidade de empresária ao mesmo tempo em que era beneficiária do Programa Bolsa Família, mas porque a renda familiar extrapolou o limite legal fixado para o recebimento do benefício”, justificou o procurador Leonardo Andrade Macedo.
O MPF pede a condenação da empresária, que pode resultar em pagamento de multa determinada pelo juiz.