Após recuo de Zema, representantes da segurança pública vão discutir estratégias

As associações de classe ligadas à segurança pública e a bancada que representa a categoria na Assembleia Legislativa de Minas (ALMG) vai realizar uma reunião nesta quinta-feira (12) para decidir as estratégias que serão tomadas após o recuo do governador Romeu Zema (Novo) em relação ao projeto de lei que garantia a recomposição salarial dos agentes. Em nota conjunta, as entidades e os parlamentares afirmaram que ainda estão em discussão sobre o assunto.

“As entidades de classe e os deputados informam aos operadores da segurança pública do estado de Minas Gerais que tão logo tomaram conhecimento da decisão do governador de sancionar parcialmente o projeto de lei que recompõe as perdas salariais das Forças de Segurança, estão discutindo as estratégias para avaliar melhor o fato”, informa a nota.

Um dos deputados que esteve à frente das negociações, o Sargento Rodrigues (PTB) se posicionou sobre o assunto em suas redes sociais. Ele classificou a decisão de Zema como “irresponsável”, que demonstra uma “falta de compromisso”. O petebista também elogiou a postura de Bilac Pinto (DEM), que deixou a secretaria de governo após o recuo de Zema.

“A decisão pelo veto parcial levou, na sequência, Bilac Pinto a entregar seu cargo, em demonstração de extremo caráter e seriedade, uma vez que, além de participar das negociações com a classe, assinou a ata com a proposta de recomposição”, disse.

O parlamentar ainda destacou que a categoria precisa estar unida e que “a guerra não está perdida”. “Nosso foco, agora, é traçarmos as melhores estratégias para derrubada dos vetos. O momento é de termos serenidade e tranquilidade, pois a reposição de 2020 já está garantida”, pontuou.