Rolando Alexandre de Souza, número 2 da Abin, foi escolhido por Jair Bolsonaro para substituir Maurício Valeixo no comando da Polícia Federal.
Rolando era braço-direito de Alexandre Ramagem, que foi vetado por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
A escolha é vista internamente como uma medida temporária. O presidente ainda tem esperança de encontrar uma saída para nomear o amigo de sua família para o cargo máximo da PF.
Com Rolando de Souza no comando da instituição, o presidente também procura manter a influência de Ramagem, que é próximo à família Bolsonaro, na Polícia Federal.
Segundo pessoas próximas ao presidente, o diretor-geral da Abin tem participado diretamente das decisões sobre o futuro do comando da PF, uma atribuição do ministro da Justiça, André Luiz Mendonça.