O ex-ministro e postulante ao Planalto pelo PDT, Ciro Gomes, comentou na noite desta segunda-feira (15) sobre a sua dificuldade em conseguir alianças políticas para a corrida presidencial. O pedetista cravou que pretende fazer um governo diferente dos anteriores, e que é candidato por necessidade.
“Se a gente se lembrar da luta dos abolicionistas, nenhum sem um deles foi ajudado pelos escravistas então é disso que se trata eu sou um vitorioso na vida pública e eu estou disputando a presidência da república porque eu defendo projetos país que antagoniza com sistema de governança e o sistema econômico que estão liquidando o Brasil", declarou Ciro.
Candidato pela quarta vez, Ciro chega ao período de campanha eleitoral sem alianças com outras legendas, como também aconteceu em 2018.
Em um debate acalorado com jornalistas, o pedetista também mencionou o seu nome como uma alternativa ao atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Sobre Lula, o ex-ministro afirmou que eventual eleição do petista será o ‘maior estelionato eleitoral’. Em relação a Bolsonaro, o pedetista afirmou que o atual presidente e candidato à reeleição tem um "delírio golpista" na cabeça, e que a democracia no país é uma "abstração marciana".
Banco Central
Ciro voltou a criticar a atual autonomia do Banco Central (BC). Segundo ele, uma alternativa ao atual modelo seria "dar ao BC uma mandato duplo" para a entidade "perseguir a inflação a pleno emprego".
"Esse país está sendo assaltado. Isso que eu quero acabar".
Militares fora do governo
Em eventual governo, Ciro afirma que um dos seus primeiros atos normativos será o de proibir a participação de militares da ativa em cargos comissionados políticos.
Além disso, pretende restaurar um critério de promoção para esse grupo. O ex-deputado federal e ex-ministro Aldo Rebelo (PDT) deve aconselhar o postulante nesse sentido.
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