A candidata do Partido da Causa Operária (PCO) à Prefeitura de Belo Horizonte, Marília Domingues, propõe uma luta social para resolver os problemas da cidade. A candidata destaca a questão da participação popular na atuação do sistema público de saúde e a volta dos “Mais Médicos”, um programa do governo federal nas gestões petistas, para sanar a falta de profissionais nas unidades básicas de saúde.
“Minha proposta de governo é produzir uma luta social contra o ‘golpe de Estado’ do governo Bolsonaro. Em primeiro lugar, a gente não pode deixar de localizar Belo Horizonte, Minas Gerais, no Brasil. Só vamos lutar contra o golpe de Estado através de uma luta social e esta é a proposta para Belo Horizonte”, explica.
Marília Domingues avalia que a causa operária está sofrendo com a falta de espaço e que caso seja eleita, isso mudaria com as mobilizações sociais em Belo Horizonte e em Minas. “Nossa luta é para mobilizar toda a população, para as próximas eleições de 2022 e principalmente atender aos anseios da sociedade”, reforça.
A candidata faz duras críticas aos governos atuais a respeito dos cuidados à população frente à pandemia. “Estamos vendo uma saúde sucateada. Maior parte dos mortos da Covid-19 são pobres e negros. Os direitos são de poucos. Viemos no sentido de modificar esse golpe e dar um sistema de saúde mais igualitário”, pontua.
Para as questões da gestão da saúde de Belo Horizonte, Marília propõe a gestão popular. “Belo Horizonte atrelada à questão social nacional e desenvolvimento do povo. Propomos um controle popular, no qual as pessoas dos bairros sejam as gestoras dos centros de saúde, formando assim, uma aliança juntamente com os médicos”, esclarece.
Para a defasagem no número de médicos em centros de saúde da capital, Marília Domingues reforçou a importância da retomada do programa federal dos “Mais Médicos”.
“É de suma importância (a retomada). O programa fortaleceu a qualidade de saúde em todo Brasil e, em Belo Horizonte, não será diferente. Além disso, propomos em âmbito nacional o fim dos vestibulares e o acesso livre aos cursos de medicina para assim não termos tanta defasagem de médicos”, explica.