Após uma onda de relatos de ataques a escolas em diversas partes do país nas últimas semanas, parlamentares bolsonaristas estão propondo, na Câmara dos Deputados, desde a autorização para que professores se armem até a presença de militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica em instituições de ensino.
Um projeto apresentado pelo deputado Gilvan da Federal (PL-ES) na última semana, por exemplo, altera a lei 10.826/2003 para permitir o porte de arma a "professores da rede pública e privada das escolas municipais, estaduais e federais, assim como os professores de institutos federais e universidades".
Na justificativa, Gilvan da Federal afirma que, diante da incapacidade de o Estado garantir a segurança, as armas seriam necessários apra a defesa pessoal dos professores nas escolas.
Já Evair de Melo (PP-ES) enviou, também na última semana, indicações aos ministros Camilo Santana (Educação) e José Múcio (Defesa) para propor que haja uma parceria para que "militares da ativa e da reserva das Forças Armadas e demais agentes da Segurança Pública, possam fazer a segurança nas escolas e proteger os alunos".
"Nesse desiderato, é preciso olhar para as forças armadas como um possível recurso para a segurança nas escolas. Militares da ativa e da reserva possuem conhecimentos e habilidades que podem ser úteis nesse contexto", argumenta o parlamentar.
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