Em visita a Rondônia nesta quinta-feira (3), o presidente Jair Bolsonaro (PL) calculou que deve trocar 11 ministros que vão disputar as eleições de outubro deste ano. A dança das cadeiras na Esplanada dos Ministérios, segundo ele, será feita no último dia de março e deve tirar quase metade dos 23 nomes do primeiro escalão do governo.
"Nós temos previstos, no momento, 11 ministros que vão disputar eleição. Obviamente que vamos ter ministérios-tampão", disse Bolsonaro. “Dia 31 de março, um grande dia, é um pacotão: 11 saem, 11 entram. Da minha parte, vocês só vão saber via Diário Oficial da União", acrescentou.
Em umas das trocas, Bolsonaro indicou que deve dar algum cargo para o senador Marcos Rogério (PL-RO), que é alinhado às posições do presidente da República e defensor das pautas do governo no Congresso Nacional.
Apesar de não adiantar os possíveis candidatos, um deles deve ser o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. De acordo com Bolsonaro, ele já aceitou ser pré-candidato ao governo de São Paulo.
O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, deve se candidatar ao governo do Rio Grande do Sul. O presidente do PL gaúcho e deputado federal Giovani Cherini anunciou a chegada de Onyx ao partido com o objetivo eleitoral.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é cotado a concorrer um cargo na Câmara dos Deputados pelo mesmo partido que Bolsonaro, mas ainda não confirmou a disputa nas urnas. Assim como a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, que tem o nome colocado ao Senado.
Também devem sair os ministros das Comunicações, Fábio Faria; da Cidadania, João Roma; do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho; e da Agricultura, Tereza Cristina.
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