O Brasil criou 253 mil vagas em outubro e acumula, em 2021, um total de 2.645.974 postos de trabalho a mais do que no ano passado. Esse é o melhor resultado de janeiro a outubro desde 2010, quando 2.742.001 vagas foram criadas. Os dados fazem parte do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgado na tarde desta terça-feira (30).

​Desde janeiro do ano passado, o uso do Sistema do Caged, porém, foi substituído pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) para as empresas, o que traz diferenças na comparação com resultados dos anos anteriores. Na metodologia anterior (de 1992 a 2019), o melhor resultado para outubro na série sem ajustes havia sido em 2009, quando foram criadas 230.956 vagas no décimo mês do ano.

Houve alta no número de vgaas em quase todos os setores mas, novamente, o setor de serviços puxou a criação de empregos, com 144.641 novos postos de trabalho em outubro. O comércio veio em seguida, com 70.355 postos. A indústroa criou 26.697 vagas, enquanto a construção civil contribuiu com 17.236 novas posições. O único setor que registrou queda na pesquisa de outubro foi a agropecuária, que fechou 5.844 vagas no saldo do período.

Apesar de mais uma alta, o número de vagas criadas em outubro foi menor do que nos meses anteriores. Em setembro haviam sido mais de 312 mil vagas e, em agosto, mais de 370 mil.

Com relação às regiões do país, o Sudeste criou 121.409 vagas, o Sul registrou 52.938 novos postos, o Nordeste contribuiu com 51.455 vagas, o Centro-Oeste criou 17.554 posições e o Norte registoru 8.734 vagas de emprego a mais em outubro.

De todas os Estados brasileiros, só o Amapá fechou vagas: 95 no saldo do mês. São Paulo mais uma vez liderou a criação, com 76.952 novas vagas, seguido por Minas Gerais, com 21.327 empregos novos, e pelo Rio de Janeiro (19.703).

Mais cedo, outra pesquisa, a Pnad Contínua, do IBGE, indicou redução do desemprego no país.

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