O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começa na próxima quinta-feira (18), em Salvador (BA), uma série de viagens que fará pelo Nordeste, região em que concentra sua maior popularidade. Além da Bahia, o petista passará por Ceará e Pernambuco.
Conforme o petista havia anunciado, em 2024 ele vai priorizar agendas por Estados brasileiros, em vez do exterior – no primeiro ano do seu terceiro mandato, ele visitou 24 países em 15 viagens, ficando mais de dois meses fora.
O plano prevê visitas a todos os Estados brasileiros já no primeiro semestre para acompanhar as entregas do governo. Caciques do PT de Minas Gerais esperavam que o petista iniciasse a peregrinação pelo segundo maior colégio eleitoral do país, o que não se concretizou.
Além de melhorar sua imagem, Lula pretende ajudar os políticos que apoiará nas eleições municipais deste ano. Ele vai aproveitar as visitas para participar da articulação para formação de chapas. O PT trabalha para ampliar o número de palanques nas capitais.
O Palácio do Planalto ainda não divulgou a agenda oficial desse primeiro tour de Lula em 2024. Mas, caciques do PT no Nordeste já dão como certos os seguintes compromissos nas seguintes datas:
Ainda não há informações sobre os próximos destinos de Lula. É grande a expectativa em Estados como Minas Gerais, que, com o segundo maior colégio eleitoral do país – só perde para São Paulo –, foi crucial para a vitória do petista na eleição de 2022 .
Para cumprir a promessa de se dedicar mais a agendas no Brasil, o presidente abriu mão de participar do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que começa nesta segunda-feira (15) e termina na quarta-feira (17).
O presidente designou à ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, a missão de representar o governo brasileiro no evento anual, que, entre outros temas, discutirá mudanças climáticas, segurança global, criação de empregos e desenvolvimento da inteligência artificial.
Além de Marina Silva, estão em Davos os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Nísia Trindade (Saúde), bem como o assessor de assuntos internacionais, Celso Amorim, e o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, em rara participação de um membro do Judiciário. Entre os governadores brasileiros, apenas Helder Barbalho (MDB), do Pará, participa do fórum mundial.
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