Augusto Aras foi reconduzido para o segundo mandato à frente da Procuradoria-Geral da República nesta quinta-feira (23). Ele ficará no cargo por mais dois anos.
A posse aconteceu no Palácio do Planalto e contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por videoconferência. Na ocasião, o presidente oficializou o ato de recondução, que estava pendente.
Até a manhã desta quinta, porém, a própria instituição disse não ter informações oficiais sobre a cerimônia. E até o momento, a recondução foi não publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Em seu discurso, Aras focou no autocontrole da instituição. Defendeu que a caneta do PGR "não será instrumento de peleja política" e "menos ainda, de perseguição".
O autocontrole, disse, "coíbe eventual militância partidária ou ideológica que porventura prejudique a imparcialidade com que devemos atuar".
Ao tratar do enfrentamento à corrupção, Aras afirmou ainda que não cabe ao Ministério Público “atacar passionalmente indivíduos, instituições, empresas ou mesmo a política”. “O enfrentamento à corrupção requer investigação e metodologia científica, pois sua finalidade não é destruir reputações, empresas nem carreiras, mas proteger bens jurídicos com a observância do devido processo legal.”
O PGR agradeceu o presidente, familiares e os membros do MPF que estavam presentes.