O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão de um processo que investigava supostas doações irregulares no valor de R$ 4 milhões feitas pela Odebrecht ao Instituto Lula. A ação tramitava na Justiça Federal do Distrito Federal e tinha como investigados o diretor do Instituto, Paulo Okamotto, e o ex-ministro Antonio Palocci.
A suspensão atendeu um pedido da defesa de Okamotto, que alegou que o STF já havia reconhecido que parte das provas utilizadas nos autos era irregular. Entre elas está um acordo de leniência feito pela Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato. O acordo teria sido negociado fora dos critérios previstos por lei.
Diante disso, o ministro Lewandowski acolheu o argumento por entender que essas provas não poderiam ser utilizadas.
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