Programa Pânico

Marco Feliciano e Samy Dana discutem: 'Vai apontar o dedo para o seu curral'

Briga começou porque Feliciano foi convidado a explicar o motivo pelo qual pediu senha do cartão de crédito para um fiel

Por Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2021 | 17:08
 
 
 
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O pastor e deputado federal Marco Feliciano, do partido Republicanos de São Paulo, bateu boca com o economista Samy Dana durante o programa "Pânico" da Jovem Pan, na tarde desta quinta-feira (22).

A discussão começou quando Dana perguntou ao pastor se ele teria pedido a senha do cartão de crédito para um fiel. "Isso é verdade. Eu já expliquei várias vezes nesse programa mesmo, e vou explicar de novo. Você está desinformado e não assiste nem o programa que você trabalha", provocou o líder religioso.

Após a fala de Feliciano, Dana ficou visivelmente nervoso e rebateu. "Pelo jeito você não é muito bom em educação. Aqui não é exigido ficar lambendo os convidados", disse o economista. 

Feliciano chegou a pedir para Dana ficar calmo e que ele estaria 'bravo', e o entrevistador prosseguiu o bate-boca. "Eu não tô bravo, até porque eu não dependo de senha de fiel", disse. 

“Eu não dependo de senha de fiel, não uso dinheiro público pra consertar os dentes. O programa não é meu e eu não tenho obrigação de saber todo histórico, mas você tem obrigação de explicar o que faz com dinheiro público. Aqui você não está no sermão, não sou seu fiel, não tem dízimo aqui pra você”, disse o economista.

Em seguida, Feliciano pediu para explicar o assunto e chamou Dana de preconceituoso por ter 'atacado' a fé do deputado. 

“Não fale que eu desrespeitei religião nenhuma e vá apontar o dedo para o seu curral”, respondeu Dana.

"Me respeite. Eu sou convidado. Não fui chamado para ouvir asneiras", disse Feliciano.

Justificativa

Segundo Feliciano, a senha do cartão foi solicitada para ajudar crianças do Haiti, no entanto, ele se referiu que a população da Ilha da América Central era africana.

"Estávamos em um evento levantando fundos para mais de 10 mil crianças no Haiti. Africanas, que estavam morrendo de fome. Um fiel fez uma brincadeira colocando um cartão de crédito e eu brinquei com ele falando que não adianta dar o cartão se não der a senha", justificou o pastor, fazendo referência trocada na localização.

Sobre o uso de dinheiro público, Danas se referia a uma solicitação de reembolso que o pastor fez em abril de 2019, no valor de R$ 157 mil à Câmara dos Deputados de São Paulo para gastoscom um tratamento odontológico.

Veja a discussão:

 

 

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