A ala mais jovem e progressista do PT continua se queixando internamente da escolha do partido pelo nome Nilmário Miranda para concorrer à Prefeitura de Belo Horizonte. Muitos dizem que já é possível contar com a derrota e que a candidatura própria somente vai servir para ajudar na divulgação do número da sigla para, assim, fortalecer a chapa de vereadores.
A avaliação é de que por mais que o ex-deputado federal seja um quadro importante e respeitado, a legenda deixou de aproveitar a oportunidade de lançar a economista Luiza Dulci para reafirmar o discurso da agremiação de luta por minorias e de finalmente começar a “renovação” da sigla. Outro ponto é que o PSOL se aproveitou desse vácuo deixado pelo PT como representante da esquerda na capital mineira.
A escolha pelo nome de Nilmário se deu em reunião da legenda realizada no início do mês. Para o comando da legenda no Estado, é hora de apostar na experiência e no que “deu certo”. Jornalista e mestre em ciências sociais, o político já foi ministro do Direitos Humanos, deputado estadual e federal, e também secretário de Direito Humanos na gestão do ex-governador de Minas Fernando Pimentel (PT).