Antes sempre presentes em atos de campanhas, padrinhos políticos e nomes amplamente conhecidos pelo eleitorado passaram a ser dispensáveis pela maioria dos candidatos na corrida pela Prefeitura de Belo Horizonte neste ano. Isso pode ser visto, principalmente, na estratégia de Alexandre Kalil (PSD).
Ele conta com a simpatia do ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) e antes do início do período eleitoral, era dito que o ex-governador do Ceará iria desembarcar na capital mineira e gravar vídeos para pedir votos para o atual prefeito.
No partido de Kalil, o PSD, há ainda outros nomes conhecidos em todo Estado, como os senadores Antonio Anastasia e Carlos Viana. Os parlamentares também não interferiram publicamente em nada na campanha. O apoio deles têm se dado apenas para o grupo de eleitores e não em grandes atos ou exposição público. Essa tendência somente vai ser mudada a pedido de Kalil.
Segundo a apuração da coluna, foi avaliado que não era necessária essa “ajuda” durante o período, uma vez que “sozinho”, o prefeito já tem figurado em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais, com longa distância dos outros concorrentes.
A pesquisa DataTempo/Quaest, divulgada na última segunda-feira (26), mostrou que Kalil ampliou sua vantagem em seis pontos percentuais desde o início do mês: ele saiu de 53% das intenções de voto para 59%. O segundo colocado, João Vítor Xavier (Cidadania) tem 5% das intenções de voto.
Assim, numa tentativa de conseguir mais votos, esses parlamentares poderiam até mesmo “atrapalhar” o prefeito por mais que Ciro e Anastasia, por exemplo, sejam amigos pessoais dele. Além disso, sempre é ressaltado que Kalil nunca teve padrinhos e isso não mudaria agora.
Mudança
Como O TEMPO mostrou, o candidato à reeleição diminuiu sua exposição pública. Em pronunciamento no início da semana, Kalil disse que está animado com os resultados das pesquisas, mas que espera que os ataques dos adversários se intensifiquem a partir de agora. Uma escorregada ou frase mal colocada poderia servir como um fato negativo a ser explorado pelos concorrentes na reta final da campanha. A avaliação é do próprio candidato.
Nomes de peso ficam de fora da campanha de Alexandre Kalil
A avaliação é de que “sozinho”, o prefeito já tem figurado em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais, com longa distância dos outros concorrentes
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