A avaliação do Congresso é que a relação entre governo e Parlamento vai começar em clima de tensão em 2020. O principal motivo é a falta de liberação de emendas, prometidas ainda no início do ano, para políticos que aceitaram fazer parte da base.

Outra irritação é com o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, por não ter “tinta na caneta” para deliberar, devido ao jeito nada amistoso do tratamento dele com os políticos por conta da formação militar.

Também há reclamação com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, de que ele se tornou “rainha da Inglaterra”, sem poder de decisão. “Ou seja, poder de articulação igual a zero”, resumiu um parlamentar da base irritado com a situação.