Desafeto

Weintraub é obrigado a conviver com painel que homenageia Paulo Freire

Vira e mexe, atual ministro da Educação ataca patrono brasileiro da área

Por Fransciny Alves
Publicado em 10 de março de 2020 | 03:00
 
 
 
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Querer nem sempre é poder. E isso pode resumir uma situação específica do ministro da Educação, Abraham Weintraub. Ele, assim como outros membros do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), faz críticas recorrentes ao patrono da educação brasileira, Paulo Freire (1921-1997). A mais recente delas foi na última semana. Ele escreveu em sua conta oficial do Twitter que o educador e o “kit gay” não têm vez no MEC nessa gestão.

O que talvez possa explicar a insistência do ministro em atacar Freire é que ele ainda precisa conviver com o patrono todos os dias. Isso porque há mural com a imagem do pedagogo em frente à entrada do MEC.

Em agosto de 2019, Weintraub chegou a ironizar o mural, dizendo que não o mandaria para os Estados Unidos, por meio do deputado federal e então cotado para ser embaixador, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), porque a nação era amiga do Brasil.

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