Aliança com o PT

‘Não acredito que tenha veto’, afirma Silveira sobre decisão de vice na chapa

Senador lembrou que aceitação do nome também é uma prerrogativa do pré-candidato ao governo, Alexandre Kalil

Por Lucas Morais
Publicado em 23 de maio de 2022 | 12:54
 
 
 
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Após fechar um acordo na última semana, o PT finalmente selou a aliança com o PSD e vai indicar o candidato a vice-governador na chapa. Em entrevista ao Café com Política da Rádio Super 91,7 FM, o senador e presidente da sigla em Minas Gerais, Alexandre Silveira, disse que a questão será tratada de “forma harmônica”, mas não comentou sobre eventual nome. O deputado estadual André Quintão (PT) tem sido o preferido do pré-candidato ao governo de Minas, Alexandre Kalil, mas enfrenta resistência entre uma ala petista, como a reportagem de O TEMPO mostrou nesta segunda (23).

“A questão da vice deve ser candidato a governador, de forma harmônica com aquele que tem a prerrogativa de fazer a indicação, que é o Lula. Não acredito que tenha veto, é uma prerrogativa do candidato a governador, até porque é uma pessoa que contribui, dá estabilidade ao governo, contribui muito com a relação da Assembleia”, alegou.

Silveira ainda criticou a relação do governo Romeu Zema (Novo) com a Casa, que tem sido marcada por impasses, como aconteceu com o reajuste dos servidores e o Regime de Recuperação Fiscal (RRF). “É triste ver a falta de sintonia entre o Legislativo e Executivo, uma distância entre eles que prejudica o resultado de um governo, que é socorrer as pessoas, saúde, educação, estradas vicinais. Muito triste ver a falta de reconhecimento da política do diálogo, convergência. Talvez seja por isso que nosso nome foi lembrado por ser líder, e não por afinidade”, argumentou.

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O senador pontuou ainda que foi relator da Lei Paulo Gustavo, aprovada por unanimidade e vetada pelo governo federal. “São R$ 3,7 bilhões para a cultura, para empregar na veia dos 27 estados e mais de 5.400 municípios do país, fortalecendo um setor fortemente atingido pela pandemia. Em nenhum momento abro mão das minhas convicções”.

Por fim, o parlamentar alegou que é “rigoroso com as fake news” e, como relator do Código Eleitoral, quer tratar a questão com seriedade. “tem que ser punido inclusive criminalmente. Vou fazer isso como relator do Código Eleitoral, sucedi o senador Anastasia, vou colocar perna dura para quem faz fake news. Sou defensor contundente da liberdade de imprensa, algo que não deve ser questionado. As limitações dos jornalísticas, já tem no Código Penal como serem processos por qualquer exagero no uso da profissão. A imprensa é os olhos da sociedade dentro dos poderes constituídos”, disse.

 

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