O candidato à presidência Felipe D'Avila afirmou que a candidatura de uma nova chapa puro-sangue ao governo de Minas Gerais não foi um problema do Partido Novo, mas da federação PSDB-Cidadania. Ao lado do governador Romeu Zema, D'Avila ministrou uma palestra, nesta sexta-feira (12), em Belo Horizonte, no Conexão Empresarial, evento voltado às lideranças do setor produtivo.
A O TEMPO, D'Avila apontou que a indicação do ex-secretário-geral de Estado Mateus Simões (Novo) foi um problema dos tucanos em Minas Gerais. "A escolha foi feita depois de o PSDB recusar a indicar o candidato a vice que havia sido escolhido. Não foi um problema do Partido Novo, mas um problema do PSDB e do Cidadania, que não aceitaram o nome do (jornalista) Eduardo (Costa) como vice", afirmou.
Simões foi confirmado como vice de Zema no último sábado (6), o que lhe torna, naturalmente, candidato à sucessão em 2026 caso o governador seja reeleito. Entretanto, como o próprio governador chegou a admitir à época, a predileção seria por um vice de outro partido, não do Novo.
Apesar de convidado, Eduardo foi barrado pelo PSDB. Federados com o Cidadania, os tucanos são majoritários na federação partidária. Das 11 cadeiras do colegiado estadual, têm oito. O PSDB, então, vetou a composição da federação com Zema, proposta pelo Cidadania, e aprovou a candidatura do ex-deputado federal Marcus Pestana ao governo.