Candidatos à Presidência da República e outros políticos lamentaram a morte do apresentador, ator e humorista Jô Soares, nesta sexta-feira (5), aos 84 anos. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde o dia 28 de julho. A causa do óbito não foi divulgada.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, se manifestou no final da manhã desta sexta. Ele lamentou a morte e lembrou que foi alvo de críticas por Jô Soares. Mas, "por viver num país livre, não em um regime autoritário", o apresentador "fez bom uso do seu direito de livre expressão".

A presidenciável do MDB, Simone Tebet, afirmou que a morte é "uma grande tristeza". Para ela, morreram juntos aos apresentador vários personagens "do melhor humorismo brasileiro".

O presidenciável do PDT, Ciro Gomes, declarou que Jô Soares era "uma das nossas maiores referências de inteligência, talento e humor".

O candidato presidencial do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, frisou que o Brasil "perde uma parte do seu humor, talento e inteligência. Mas nunca esquecerá da obra" deixada pelo apresentador.

O presidenciável do Novo, Felipe D'Avila, afirmou que o país perde um "grande gênio" e que Jô Soares "deixa um importante legado de inteligência e humanidade".

A senadora Soraya Thronicke (MS), que deve ser confirmada candidata à Presidência pelo União Brasil nesta sexta, disse que Jô Soares foi um "grande apresentador, humorista e comunicador inigualável".

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), destacou que o Brasil perde "um dos maiores comunicadores de nossos tempos", cuja "trajetória é parte da cultura brasileira".

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou ser "impossível esquecer" os "personagens divertidos e bordões memoráveis" criados por Jô Soares.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que o apresentador foi "um dos maiores gênios da nossa história".

O deputado federal André Janones (Avante-MG), que desistiu da disputa presidencial, disse que Jô Soares foi um "artista único" e "por vezes 'salvou' nossas madrugadas".

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, lembrou que Jô Soares construiu "uma enorme e marcante história na cultura brasileira" com abordagens e diferentes assuntos, como artes, política e economia.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) disse que perde um amigo e que Jô Soares foi um "escritor notável, humorista brilhante e um entrevistador sensível, Jô foi um artista e intelectual de grande dimensão".

O ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) destacou que o apresentador foi um "talento na TV, no teatro, na literatura e na arte".

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, também se manifestou sobre a morte do apresentador. "Em nome do Supremo Tribunal Federal, lamento a morte do humorista, ator, jornalista e intelectual Jô Soares. Grande nome da televisão brasileira, deixará uma marca eterna na cultura do nosso país. Desejo conforto aos amigos e familiares", disse por meio de nota oficial.

O ministro do STF Dias Toffoli também se manifestou por meio de nota. "A partida do amigo Jô Soares, neste momento em que o bom humor e a gentileza fazem tanta falta no nosso cotidiano, é a perda de uma referência positiva para muitas gerações. Mas Jô deixa também o exemplo de um homem curioso, sempre disposto a aprender, generoso e apaixonado pela vida. Para seus fãs e amigos, ficam as lembranças de uma coleção interminável de risos e momentos inesquecíveis. Momentos criados por uma mente brilhante que ajudaram a moldar ao longo de décadas, com os bordões, o humor e a inteligência e sensibilidade do Jô, nossas melhores características como povo. O céu amanheceu mais alegre hoje", disse.

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