O povo mineiro começa o ano com muito o que comemorar: o Estado vai receber, no âmbito do Novo PAC, um total de investimentos de R$121,4 bilhões. Esse montante vai garantir obras de infraestrutura e projetos em áreas diversas como educação, saúde, energia e mobilidade urbana e contribuir muito com o desenvolvimento econômico.
Trata-se da recuperação de um tempo perdido, alçando nosso Estado ao lugar que merece nos investimentos federais. Do total, R$ 36 bilhões serão aplicados em obras exclusivas em Minas Gerais, enquanto os R$ 84 bilhões restantes serão aplicados em projetos em parceria com estados limítrofes.
Minas Gerais é o estado da integração nacional, sendo cortado por muitas estradas nacionais. Precisa urgentemente cuidar das suas estradas. Uma das obras mais esperadas finalmente vai sair do papel, depois de décadas: a solução para corrigir os trechos mais críticos da chamada “Rodovia da Morte”, entre Belo Horizonte e João Monlevade. E, também importante, a duplicação da BR–381.
Mais importante ainda é a decisão do presidente Lula, anunciada em sua vinda ao Belo Horizonte, ao lado do governador Romeu Zema: se as obras da Rodovia da Morte não despertarem interesse de empresas, o Batalhão de Engenharia do Exército será acionado. Virou uma questão de honra terminar a estrada e acabar com o problema que apavora motoristas e ceifa tantas vidas há décadas.
São centenas de projetos em todo o estado. Nosso mandato tem trabalhado na maioria deles. Recentemente, junto do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, conquistamos junto ao governo federal um financiamento, estimado em R$ 1,5 bilhão, para a adequação e revitalização do Anel Rodoviário, que serve de entroncamento para as BRs 040, 262 e 381. Entre as intervenções estão previstas a ampliação e duplicação de oito viadutos.
Muitas ações foram anunciadas, como o lançamento da pedra fundamental da Usina de Geração de Energia Solar fotovoltaica de Arinos; carta de compromisso para investimentos de R$ 9 bilhões em linhas de transmissão para a transição energética no Estado autorização para a retomada de obra do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora; acordo de cooperação técnica com a prefeitura de Belo Horizonte para a elaboração de proposta de empreendimento de múltiplos usos para o imóvel da união antigo do Aeroporto Carlos Prates; assinatura da autorização para início dos testes do Complexo Solar Sol do Jaíba.
E, entre os investimentos, destaque para a criação de mais institutos federais em Minas Gerais, que já é o Estado que mais possui essas instituições. Para a área de transportes, serão feitos investimentos de R$ 4 bilhões, para atender ao estado que tem a segunda malha viária federal mais importante do país e que estava completamente abandonada.
No governo passado, foram investidos apenas R$222 milhões e o atual governo já destinou R$557 milhões no primeiro ano de gestão. Importante salientar que os investimentos no Estado podem aumentar depois do Carnaval, quando serão anunciados os projetos do PAC Seleções. Cerca de 94% dos municípios mineiros enviaram propostas específicas.
Os avanços foram obtidos por meio de diálogo entre os governos federal, estadual e municipais, para superar o desafio de atender às demandas sociais e de impulso ao desenvolvimento econômico do estado. Trata-se, antes de mais nada, de um exemplo de parceria de forma republicana e democrática, considerando-se apenas os interesses do povo mineiro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador Romeu Zema, ao se encontrarem, deram uma demonstração de civilidade e, a despeito de divergências políticas e ideológicas, mostraram a importância do diálogo para a solução de controvérsias.
Que o exemplo seja replicado em nossa sociedade tão polarizada.