O Tribunal de Contas da União (TCU) vai apurar a aquisição, pelo Comando de Defesa Cibernética do Exército, de uma ferramenta capaz de extrair dados de celulares, de sistemas de nuvem dos aparelhos e também de registros públicos armazenados em redes sociais. O objetivo é levantar "elementos da finalidade e do motivo, diante do possível risco de usurpação da indisponibilidade do interesse público com possível desvirtuamento da máquina pública para interesses escusos e consequente dispêndio de recursos públicos indevisos e/ou injustificados".
O processo autuado nesta sexta-feira (5) está nas mãos do ministro Weder de Oliveira e tem como unidade técnica responsáel a Secretaria de ontrole Externo da Defesa Nacional e da Segurança Pública do tribunal.
A compra do equipamento foi revelada na quarta-feira (3) pelo jornal "Folha de S. Paulo". O contrato foi assinado no final de 2021, sem processo de licitação e não especifica a justificativa ou a finalidade para a aquisição dos equipamentos. O responsável pelo Comando de Defesa Cibernética é Heber Garcia Portella, indicado das Forças Armadas para a comissão de transparência das eleições no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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