O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luis Felipe Salomão, negou o habeas corpus da defesa do ex-governador Fernando Pimentel (PT) para cancelar ações de busca e apreensão em endereços ligados ao ex-ministro feita no ano passado.
Em um desdobramento da Operação Acrônimo, chamada de Operação Monograma, a Polícia Federal (PF) realizou no dia 12 de agosto de 2019 buscas no apartamento e no escritório do ex-governador, onde levaram documentos.
A suspeita é de que empresas de consultoria teriam simulado a prestação de serviços para o recebimento de vantagens ilícitas em valor superior a R$ 3 milhões. A Polícia Federal informou, à época, que investigava o ex-governador para saber se ele sócio anônimo destas empresas de consultoria.
Em decisão, o ministro argumenta que não houve “constrangimento ilegal a ser reparado pela via estreita do habeas corpus”, negando seguimento ao recurso.