A imprensa vem publicando intensamente, com raras exceções, as hackeadas conversas entre o então juiz Moro e o procurador Deltan Dallagnol, ambos atuantes na operação Lava Jato, durante processo envolvendo o bandido Lula. As conversas abordam o então juiz dando orientações e discutindo aspectos, com sua experiência e conhecimento, das ações inerentes à força-tarefa responsável. E há que aduzir: para os então graves momentos e buscando o sucesso, não poderia ser diferente.
Certamente, o resultado dos atos criminosos de hackeamento serão transformados em julgamento da condução da operação Lava jato com o apoio daqueles atingidos ou ainda a serem atingidos por ela.
Nesse caso, os indícios iniciais mostram a grande possibilidade de estar em execução planejamento cuja finalidade maior é a desmoralização do governo Bolsonaro, de Moro, bem como da operação Lava Jato; declarar a suspeição de Moro no processo que levou o criminoso Lula à prisão e, por último, à anulação da condenação e soltura desse citado criminoso. Há que se enfatizar que tal hackeamento é crime enquadrado na Lei de Segurança Nacional.
A estranhar que o crítico incisivo da Lava Jato, o ministro do STF, Gilmar Mendes, tão logo tomou conhecimento dos diálogos publicados, marcou, para o dia 25 próximo, o julgamento de pedido de habeas corpus do condenado, esperando comprovar a suspeição de Moro. A acrescer que tal julgamento encontrava-se parado, desde dezembro, na Segunda Turma do STF.
Após a publicação de algumas das conversas, Mendes, perguntado sobre o que ocorria, respondeu acerca da Lava Jato: “Não quero que pareça estar saltitando no túmulo de ninguém”. Ainda afirmou que o chefe da operação era o Moro e prenunciou que “... eles anularam a condenação do Lula”. Por outro lado, outro ministro do STF afirmou que os diálogos, obtidos ilegalmente, não servem como provas e não anulam os crimes cometidos por Lula.
A estranhar, também, que o pseudo jornalista responsável pelo site The Intercept e pela publicação do material vazado é o militante LGBT Glenn Greenwald. Este reclamava, em julho de 2018, que a mídia tinha pouca capacidade para “bater” em Bolsonaro e que acha que a prisão de Lula foi um “golpe”. Esse mesmo Greenwald é companheiro do deputado federal David Miranda, envolvido no caso Snowden (vazamentos de documentos sigilosos estadunidenses). David substituiu, na Câmara Federal, Jean Wyllys, que “se sentia perseguido” após a descoberta de sua amizade com Adélio Bispo, que esfaqueou Bolsonaro. Há investigação sobre a suspeita de Jean Wyllis ter vendido o cargo de deputado. Todos esses, acima citados, são ligados ao PSOL e ao PT, partidos de triste memória.
A estranhar, ainda, que Greenwald, conhecido cúmplice de hackers, afirmou ser sua fonte de informações desconhecida. A seguir, caiu em contradição, ao dizer ter estado semanas planejando como proteger a ele e à fonte contra riscos físicos, legais e políticos “para não sujar a nossa reputação.”
Porém, afirmara, antes, que a fonte da documentação contra Deltan Dallagnol e Sergio Moro é anônima. Como poderia proteger fonte desconhecida?
A verdade é que, sob hipótese alguma, mesmo sob pequeno erro de Moro, se possa libertar da prisão um assassino e ladrão que tanto infelicitou a nação brasileira.
A grave crise pela qual passamos é, sem dúvida, moral e ética. E onde está a moral ao se condenar Moro, e todos aqueles que hoje se espelham nele, e libertar o criminoso Lula? Pois todos, medianamente inteligentes, informados e de bom caráter, mesmo que não usem capas pretas e falem “juridiquês”, sabem quem deva estar preso nesse caso.
Moro tornou-se sinônimo de combate à corrupção e o fez com maestria, inteligência, trabalho e dedicação. Hoje, é um belo símbolo da nação brasileira, afagado por autoridades do mundo inteiro.
Ao contrário dos sábios, das mais altas instâncias de poder deste país, que são detestados, Moro é visto e lembrado como exemplo e com orgulho pelos brasileiros de bem.
Este atual governo, que prega o combate insano à corrupção e que encontrou sua arma mais potente em Moro, equipe e semelhantes, tem a oportunidade de mostrar de qual lado está!
Direito, um mínimo de moral!
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Moro tornou-se sinônimo de combate à corrupção
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