Não há previsão para que a proposta de lei que altera a Constituição mineira – a fim de permitir a mudança da composição societária da Gasmig (Companhia de Gás de Minas Gerais), onde a Cemig é acionista majoritária (59,58%) e tem como sócios a Gaspetro (40%) e o município de Belo Horizonte (0,42%) – vá a plenário na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A ação mais recente da Casa foi a leitura do texto do projeto, na última terça-feira. A aprovação é fundamental para a implementação do gasoduto que pretende ligar Uberaba, no Triângulo Mineiro, a Betim, na região metropolitana.
Por causa do alto valor do investimento, seria necessária a inclusão de um investidor internacional no processo. A espanhola Gas Natural Fenosa, que negocia parceria com a Gasmig, cumpriria esse papel. O texto atual da Constituição obriga a realização de um plebiscito para discutir a modificação nas cotas acionárias da estatal, o que atrasaria a execução do gasoduto. A Gasmig alega que o processo interno está concluído e três empresas já estão aptas a participar do edital. Porém, não há previsão para abertura das propostas.