Um dos setores que ainda não está definido no América, e que o técnico Marquinhos Santos tem experimentado algumas peças, é o ataque. Em sete rodadas no Campeonato Mineiro, Marquinhos repetiu os homens de frente em apenas duas oportunidades, contra o Cruzeiro e o Athletic, respectivamente. Os casos de Covid-19 e lesões são alguns problemas que contribuem para essas mudanças.
Na primeira rodada, fora de casa, o América foi a campo com um time alternativo frente a Caldense, em Poços de Caldas, e foi superado pelo placar de 2 a 1. Neste jogo, Yan Sasse e Léo Passos foram os titulares, e durante a partida Adyson e Carlos Alberto entraram.
Diante do Democrata, na segunda rodada, o treinador optou pelo trio Felipe Azevedo, Carlos Alberto e Wellington Paulista. Azevedo e Paulista marcaram os gols na vitória por 2 a 0. Na sequência, no clássico contra o Cruzeiro, o atacante Everaldo, que estava no Sport na última temporada, vestiu a camisa do Coelho pela primeira vez, e formou o trio de ataque ao lado de Felipe Azevedo e Wellington Paulista. Vitória americana por 2 a 0.
No empate por 1 a 1 com o Athletic, pela quarta rodada do Estadual, Marquinhos conseguiu repetir o trio de ataque. Everaldo, Felipe Azevedo e Wellington Paulista atuaram juntos mais uma vez. A partir desse jogo, o comandante americano começou a ter problemas para montar seu ataque. Carlos Alberto, que entrou no segundo tempo contra o Athletic, acabou se lesionando e desde então está no departamento médico por causa de uma lesão de grau dois na coxa direita.
Para o duelo contra o Pouso Alegre a baixa foi Everaldo, que testou positivo para Covid, e ainda não retornou aos gramados. O América venceu o Pousão por 1 a 0, com a dupla de ataque Felipe Azevedo e Henrique Almeida. Pela sexta rodada, no embate mais complicado para o América, clássico contra o Atlético, a vitória foi Alvinegra pelo placar de 2 a 0. Marquinhos escalou Henrique Almeida e Wellington Paulista, pois Felipe Azevedo também testou positivo para Covid-19.
Sem Everaldo, que ainda não está totalmente recuperado após ter contraído Covid, e Carlos Alberto que permanece no departamento médico, o América foi a campo, em jogo válido pela sétima rodada, contra o Patrocinense, com uma formação diferente no ataque. Felipe Azevedo retornou ao time depois de cumprir o protocolo de isolamento, por causa da Covid, Matheusinho, que atuou pela primeira vez como titular após retornar do futebol israelense, e Wellington Paulista formaram o trio ofensivo.
Em entrevista coletiva depois do triunfo sobre o Patrocinense por 2 a 0, na última quarta-feira, Marquinhos Santos comentou sobre a dificuldade de escalar o time.
“Contra o Atlético perdemos o Azevedo e o Everaldo. O Everaldo ainda não pisou no campo, teve dificuldades por conta da Covid. Nós estávamos sem o Kawê, sem o Rodolfo, e sem o Carlos (Alberto) lesionado, estávamos sem cinco atacantes. Nós temos que achar argumentos, achar situações para encaixar a equipe”, comentou o treinador.
Marquinhos ainda analisou a situação de Matheusinho, que retornou ao América no início do ano, e jogou mais adiantado contra o Patrocinense. “Matheusinho, no jogo contra o Atlético, não estava pronto para entrar, mas teve que entrar e nós perdemos um processo de ajuste final com ele. Hoje, se analisarmos friamente, ele na primeira parte do jogo teve dificuldade de encontrar espaço, de combinar a conexão com Juninho e Patric. Mas é normal, natural por ser início de temporada” analisou o técnico.
No sábado (19), o América vai enfrentar a URT, às 16h30, no estádio Zama Maciel, em Patos de Minas, e mais uma vez o ataque será diferente. Em coletiva, Marquinhos afirmou que vai escalar um time alternativo já pensando na estreia na Copa Libertadores contra o Guaraní-PAR, na quarta-feira (23), às 19h15, no Independência.