O Atlético deu mais um passo no processo de transformação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Na quarta-feira (21), o clube teve os nomes de 335 atletas transferidos dos contratos de associação para a SAF no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. Dentre estes nomes, estão jogadores do profissional masculino e feminino, além das categorias de base.
Dos atletas que treinam com o elenco profissional masculino, 32 nomes passaram pela mudança contratual. Além dos mais experientes, os jogadores oriundos das categorias de base que subiram recentemente também passaram para a SAF, como os atacantes Alisson, Isaac e Cadu, o volante Paulo Vitor, o lateral Vitor Reis, além do zagueiro Rômulo.
SAF
O Atlético se tornou um clube-empresa após a venda de 75% das ações para a Galo Holding, grupo de empresários criado para comprar a SAF. Com a projeção de quitação da bilionária dívida até 2026 e lucro operacional já no próximo ano, o clube pode começar a se preparar para ser o que os seus novos gestores desejam: uma potência.
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A SAF ficará com 75% do Atlético - dentro disso, Rubens e Rafael Menin terão 67,9% - e terá o controle proporcional às ações da Arena MRV e da Cidade do Galo, sem contar os ativos do futebol. Os demais 25% seguem com o clube, no caso, a associação.
O aporte total da SAF será de R$ 913 milhões, sendo R$ 313 milhões em dívidas abatidas com os 4Rs, R$400 milhões de Rubens Menin, Rafael Menin e Ricardo Guimarães, R$ 100 milhões do FIP Vorcaro e outros R$100 milhões do Figa (Fundo de Investimento do Galo). Desse valor, o Galo já recebeu pouco mais de R$ 500 milhões.
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De acordo com o CEO do Galo, Bruno Muzzi, ainda resta completar a captação dos R$100 milhões do Figa, o que deve acontecer nos próximos meses. O fundo pode ter a entrada de qualquer torcedor com investimento mínimo de R$ 1 milhão.