Contando com a participação do Cruzeiro após sete anos, a Copa Sul-Americana de 2024 já é considerada a maior da história. Conforme dados da entidade organizadora, esta edição alcançou mais de 1,8 milhão de espectadores, uma audiência que cresceu aproximadamente 450%.
"Este ano, a Sudamericana alcançou números históricos, registando um crescimento de 450% na audiência e mais de 1,8 milhão de espectadores, consolidando a sua posição como um dos torneios mais vistos da região", disse Alejandro Dominguez, presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).
Com as semifinais prestes a começarem, a grande final tem data e local marcados: será no dia 23 de novembro, sábado, no General Pablo Rojas Stadium, em Assunção, no Paraguai. Valendo uma premiação de 6 milhões de dólares (34 milhões de reais), a partida, segundo a Conmebol, será transmitida para 194 países.
Para efeitos de comparação, a Copa Libertadores teve 3,7 milhões de telespectadores, mas o crescimento da audiência foi bem inferior: de 48%. Já o prêmio dado ao campeão será de US$ 23 milhões, US$ 17 milhões a mais que o vencedor da Sula.
Reunião
Nessa quarta-feira (16/10), representantes dos clubes que brigam pelo título e de entidades desportivas se reuniram na sede da Conmebol, em Luque, no Paraguai, para definir alguns detalhes sobre a reta final do torneio. Alexandre Mattos, CEO da Raposa, esteve presente e valorizou o encontro.
"Queria só agradecer em nome do Cruzeiro essa possibilidade muito honrada de estar aqui, inclusive vendo esse processo de reconstrução de sua tradição e de sua marca. Gostaria de parabenizar você e toda a sua equipe”, disse o gestor direcionado a Domínguez.
O encontro reuniu ideias de todas as partes, e houve um consenso sobre questões relacionadas aos aspectos operacionais, logísticos e de segurança dos jogos, além de outros quesitos administrativos. Estão nas semifinais, além do Cruzeiro, Corinthians, Lanús e Racing, ambos da Argentina.
Reunião também contou com as seguintes participações: Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF); Claudio Tapia, presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA); Augusto Melo, presidente do Corinthians; Victor Blanco, presidente do Racing; Luis María Chebel, presidente do Lanús; José Astigarraga, secretário-geral da Conmebol; Nery Pumpido, secretário-geral adjunto; Monserrat Jimenez, secretária-geral adjunta; e diretores e gerentes das diferentes áreas funcionais da confederação.