Postura no clássico contra o Atlético foi determinante em nova fase do Cruzeiro

“O clássico é um divisor de águas”. A expressão, antiga no futebol, não poderia se encaixar melhor para o Cruzeiro de 2023. Quando a equipe comandada por Paulo Pezzolano pisou no gramado do Independência, no dia 13 de fevereiro, para encarar o Atlético, pela quinta rodada do Estadual, o cenário era o pior possível. A equipe vinha de duas derrotas, contra América e Pouso Alegre, e mais um tropeço poderia custar até mesmo a classificação celeste para a fase final do torneio.  

A vitória não veio, mas a postura da equipe no empate por 1 a 1 devolveu o otimismo ao Cruzeiro. Na sequência foram duas vitórias seguidas: 4 a 0 contra o Villa Nova e 2 a 1 contra a Caldense. Para os jogadores, aquele jogo ficará marcado no ano celeste.  

“Claro que a derrota contra o Pouso Alegre a gente não queria. Nós queremos vencer todos os jogos. A gente sempre conversou, até antes do clássico mesmo, que se fizéssemos um grande jogo, conseguindo vencer eles, seria uma mudança de chave. A gente fez um grande jogo contra eles. Infelizmente tomamos um gol no final ali, mas acho que foi, sim, a virada de chave da nossa equipe. Acho que a evolução da foi visível e espero que a gente possa continuar assim para vencer os próximos jogos”, analisou o volante Neto Moura em entrevista coletiva. 

E a vitória na próxima partida é fundamental para as pretensões celestes. No próximo sábado (4/03), às 16h30, o Cruzeiro joga em Cariacica, contra o Democrata-SL, pela última rodada do Campeonato Mineiro e o time celeste precisa recuperar a primeira colocação do grupo C, se ainda quiser seguir vivo no Estadual. Com os mesmos 11 pontos do Cruzeiro, o líder da chave, Tombense, segue na ponta pelo critério de desempate.