Minas perde para Conegliano e vai disputar bronze no Mundial

Não deu para o brasileiro Gerdau Minas no Mundial de Clubes. Em uma semifinal complicada, o Conegliano, da Itália, dominou o time minastenista para ir à decisão e venceu por 3x0 (25/12; 25/17 e 25/21). O clube mineiro aguarda definição de adversário para a briga pela medalha de bronze, que é no domingo (18), às 7h. O italiano faz a final contra o vencedor da segunda semifinal, também no domingo, às 10h.

Jogando mal defensivamente, principalmente na linha de passe, o Gerdau Minas virou presa fácil para um Conegliano com muito poderio ofensivo. Sem conseguir responder, o Minas jogou em desvantagem no placar durante toda a partida e cometeu muitos erros para tentar correr atrás.

Com seis pontos de saque, o clube italiano incomodou muito a linha de passe minastenista, que sem conseguir entregar a bola na mão da levantadora, dificultou a distribuição de jogo. Na quadra do Conegliano, a ponteira Gray foi a melhor pontuadora da partida, com 15; Haak veio logo atrás, com 14. No Minas, Thaísa foi a que mais pontuou, com 7.

Ainda vivo na disputa por medalha, o Minas aguarda definição da outra semifinal, que ocorre ainda neste sábado (17), às 14h, entre Vakifbank e Eczacibasi, ambos da Turquia. Quem perder enfrenta o brasileiro na disputa pela medalha de bronze.

Como foi o jogo

Acuado, o Minas jogou atrás no placar durante toda a partida. Muito desorganizado defensivamente, teve dificuldade de parar o forte time italiano, que tem nas extremidades jogadoras experientes como Isabelle Haak e Alexa Gray.

O clube italiano forçou bastante o saque, estratégia que surtiu efeito e dificultou o trabalho da linha de passe minastenista. Passes quebrados e bolas oferecidas de cheque deram ao time italiano chances de abrir largas vantages, o que permitiu que apenas cadenciassem o ritmo de jogo para confirmar a vitória.

Em momentos, o Minas conseguiu equilibrar a partida e ficar a apenas um ponto das italianas, mas o estilo rápido de jogo do Conegliano foi difícil de parar.

Tentando achar respostas, o técnico Nicola Negro, do Minas, usou bastante suas reservas, colocando em quadra Larissa Brandão, Jacke, Pri Souza e Carol Gattaz, que começou os jogos do Mundial no banco por decisões da comissão técnica. A entrada de Pri Souza deu novo gás ofensivo ao time, que teve sua melhor pontuação no terceiro set; mas ainda assim, o time não conseguiu se organizar coletivamente e o Conegliano teve o caminho aberto para para ir à decisão do Mundial.