A etapa de Sofia, na Bulgária, a segunda do Brasil na Liga das Nações de vôlei masculino, marca o início de uma sequência da delegação nacional de muitas viagens, voos, treinos e jogos fora do país.
Nesta quarta-feira, o Brasil encara a Polônia na capital búlgara, às 11h, em um jogo que é apenas o pano de fundo de um planejamento detalhado, que é feito com bastante antecedência para evitar imprevistos, aumentando as chances de um bom rendimento dentro de quadra. Depois da Bulgária, o Brasil vai jogar em Osaka, no Japão, antes de atuar na Itália, sede da fase final, caso de classifique.
Um total de 44 mil quilômetros serão percorridos, além de 55 horas de voos para os atletas e membros da comissão técnica em um total de 24 integrantes e 700kg de bagagem. "O processo de logística começa assim que as etapas são confirmadas, o que ocorreu há quatro meses. A Federação Internacional de Voleibol determinou quais etapas cada equipe disputaria por meio de um algorítimo, o que garante um mínimo de equidade entre viagens e quilômetros rodados pelas seleções. Nosso planejamento é feito priorizando voos com a menor duração possível, para garantir mais conforto e menos desgaste para os atletas", comenta Júlia Silva, gerente de seleções da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).
Ao lado do supervisor Fernando Maroni e do técnico Renan Dal Zotto, muito estudo é feito, levando em consideração o local das partidas, a estrutura disponibilizada, entre outros fatores.
"O Renan passa as necessidades de treinamento, de sessões com bola ou academia, e alinhamos com os comitês organizadores de cada evento. Sempre negociamos algo a mais aqui, mudamos outra coisa ali. É um processo contínuo. Começamos com um plano mais aberto e vamos ajustando até chegar o momento da competição. Tentamos ofertar o deslocamento no menor tempo possível e com o menor desgaste. Nosso trabalho é dar as melhores condições pare eles competirem. Tirar todo o estresse extra quadra”, detalha Maroni.
“Essa análise leva em consideração aspectos como custo, tempo de voo, horário dos voos, tempo de conexão. Temos um orçamento a seguir, portanto o planejamento é muito detalhado. Com esses dados, definimos a rota", completa o supervisor.
Pensando positivo
Com duas vitórias em dois jogos, o Brasil precisa melhorar seu aproveitamento para estar entre os sete melhores colocados que estarão na Itália para a fase final. Os responsáveis pela programação da seleção pensam positivo, acreditando que o time vai conseguir estar em uma boa posição para brigar pelo título, que veio pela primeira vez na última edição.
"Este ano, a definição da sede da fase final da Liga das Nações demorou um pouco mais. Quando foi definida, tomamos a decisão de, em caso de classificação, não retornar ao Brasil depois da terceira etapa, que será no Japão, em razão do curto prazo e da dificuldade com a diferença de fuso-horário. Ficaremos direto na Europa, para uma adaptação mais rápida”, analisa o supervisor.
Para a segunda semana de jogos, o Brasil conta com algumas novidades, como o oposto Darlan e os pontas Leal e Lucarelli.
Além dele, foram chamados os levantadores Bruninho e Fernando Cachopa, o oposto Alan, os centrais Isac, Lucão, Flávio e Leandro Aracaju; os ponteiros Rodriguinho e Adriano e os líberos Thales e Maique.
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