Os zagueiros Pedrão e Ricardo Silva, o volante Willian Maranhão, o meia Felipe Azevedo, os atacantes Marcelo Toscano e Jonatas Belusso e o goleador Júnior Viçosa.

Apesar de ter perdido esses importantes nomes, que se destacaram em 2019, o América chega forte e confiante para o ano de 2020, quando o clube tentará um fato inédito no Campeonato Mineiro e o acesso para a elite do Campeonato Brasileiro será o principal objetivo.

O feito inédito está diretamente ligado ao título. Desde o decacampeonato (1916 a 1925), o Coelho nunca conquistou o Estadual duas vezes na mesma década.

As outras seis conquistas do clube foram em 1948, 1957, 1971, 1993, 2001 e 2016. No Mineiro de 2020, o último da década atual, o América tentará acabar com essa escrita.

Para voltar a conquistar o campeonato depois de quatro anos, o América conta com a permanência não só do técnico Felipe Conceição, que fez um trabalho muito elogiado em 2019, quando tirou a equipe da lanterna da Série B e quase levou o Coelho para a elite nacional, atletas que foram bem no ano passado.

Entre os jogadores que foram bem em 2019 e seguem no clube estão o goleiro Jori, o lateral-direito Leandro Silva, os zagueiros Lucas Kal e Cubas, o lateral-esquerdo João Paulo, os volantes Juninho e Zé Ricardo, os meias Matheusinho e Geovane e o atacante Neto Berola.

Além disso, o Coelho se reforçou, principalmente no ataque, setor que sofreu baixas importantes, e trouxe bons nomes para o restante do elenco. Não à toa, a expectativa do América é lutar pelo título estadual.

“O Campeonato Mineiro é uma competição muito tradicional. A gente quer ter uma classificação melhor do que tivemos em 2019 e entendemos como uma preparação para o nosso ano. Estamos otimistas para aproveitar o Mineiro internamente. Vamos com força total. O América prestigia o torneio e vai brigar pelo título”, afirma o diretor de futebol do Coelho, Paulo Bracks.

Força da base

O América também mostrará, mais uma vez, a já conhecida força das suas categorias de base. O destaque do time, como nos últimos anos, é Matheusinho, meia de 22 anos formado no alviverde.

O camisa 10, porém, não é o único expoente da base do América. Dos 30 jogadores no plantel em 9 de janeiro, quando a reportagem foi fechada, 13 foram formados no Coelho, entre eles titulares e nomes relevantes como o do goleiro Jori, o do zagueiro João Cubas e os dos volantes Flávio e Zé Ricardo.

Não à toa, o América confia também na sua base para superar em 2020 a campanha de 2019, quando foi eliminado nas semifinais pelo rival Cruzeiro. O Coelho, aliás, espera também um melhor desempenho nos clássicos nesta temporada.

No ano passado, o time alviverde não venceu um dérbi sequer. No turno da competição, empatou sem gols com a Raposa, e sofreu sua única derrota para o Atlético e foi eliminado na semifinal pelo Cruzeiro.