Submetido a uma cirurgia, em maio do ano passado, para reconstruir a cartilagem do joelho direito, o zagueiro Lima, que se afastou dos gramados por cerca de nove meses, foi liberado nesta semana para treinar com o grupo do América. Depois de viver o ano mais difícil da carreira, o defensor, que se sente um novato entre os companheiros de clube, não esconde a ansiedade de poder entrar em campo novamente.

“Não vou negar que estou muito ansioso para reencontrar a torcida. Como disse, ano passado foi o mais difícil da minha carreira, por conta da lesão, que veio em um momento muito ruim. Estava no meu melhor momento fisicamente, treinando bem, ajudando em campo e, de repente, senti uma dor e, logo após, vieram os problemas e descobri que precisaria fazer uma cirurgia”, disse o zagueiro em entrevista coletiva nessa quinta-feira (21).

Aos 34 anos, Lima comemorou a oportunidade de voltar a trabalhar com o grupo do Coelho. “Estava com uma saudade enorme de voltar a viver tudo que vivi até hoje na minha vida e de estar junto dos meus companheiros. Foram praticamente oito meses de lesão. Tiveram alguns contratempos, mas, agora, chegou o momento de caminhar e olhar para frente. Estou muito feliz de poder estar dentro de campo, com os meus companheiros e ajudando”, afirmou o experiente jogador.

Contratado em abril de 2017, o zagueiro participou da conquista da Série B daquele ano, atuando em seis jogos. Mesmo pouco aproveitado no ano seguinte, ele renovou o contrato com o América até o fim de 2018. O vínculo foi estendido por mais um ano e vai até dezembro deste ano.

“Fiquei muito feliz em poder continuar no clube. Desde que cheguei, estou de coração aberto e buscando fazer o meu melhor. Em 2017, quando cheguei, foi muito especial. Já estava no meio do ano e o grupo já estava formado, portanto não tive tantas oportunidades. Porém, quando entrei, fiz por onde, consegui dar bons resultados junto da equipe”, disse Lima.

O zagueiro admitiu que ainda não conversou com o técnico Givanildo Oliveira sobre a sua situação na equipe alviverde. “Claro que quero ter uma conversa com ele ainda, porque, até então, foram em jogos em que fui adversário dele. Hoje, estou tendo a oportunidade de estar do mesmo lado que ele. Já deu para perceber que o Givanildo é uma pessoa muito bacana de se trabalhar”, afirmou Lima.