Dos últimos oito pênaltis cobrados pelo América, independente da competição, seis não entraram – aproveitamento de apenas 25%. Perguntado se isso se deve ao psicológico dos jogadores ou à falta de técnica, o auxiliar Cauan de Almeida, que comandou o time nos últimos jogos, disse que os dois fatores interferem.

"Tem uma questão psicológica sim. Claro que quando acontece essa sequência negativa de pênaltis, o psicológico entra nisso. Mas a gente está treinando bem. Todo dia a gente se esforça para essa situação", disse após a derrota por 2 a 1 para o Palmeiras neste domingo (20).

A partida, válida pela quinta rodada do Brasileirão Série A, teve como um dos lances marcantes a penalidade desperdiçada por Ademir, no fim do primeiro tempo, quando o jogo estava empatado em 1 a 1. O goleiro Jailson defendeu a cobrança.

"O Ademir está treinando muito bem pênaltis. Ele não vinha errando nos treinamentos, mesmo contra os nossos goleiros, que são grandes pegadores de pênaltis. Nós vamos nos encontrar em breve e essa chavezinha vira também", afirmou Cauan.

Histórico

No segundo jogo da final do Campeonato Mineiro, diante do Atlético, no Mineirão, no dia 22 de maio, o Coelho teve um pênalti marcado no início do segundo tempo, no entanto, Rodolfo meteu a bola no travessão. Se o jogo ficasse 1 a 0, era título.

No dia 2 de junho, na partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil contra o Criciúma, no Independência, o América teve uma oportunidade de marcar no primeiro lance do jogo. Porém, Rodolfo, de novo, chutou para fora. A partida terminou em 0 a 0.

Já no jogo da volta, em Santa Catarina, a partida terminou em 2 a 2 no tempo normal e foi para a disputa de pênaltis. O América errou três cobranças, todas defendidas pelo goleiro, com Eduardo Bauermann, Geovane e Leandro Carvalho. Apenas Bruno Nazário e Yan Sasse converteram.